sábado, setembro 15, 2007

Simônides de Céos

Dos que, por fim, tombaram nas Termópilas,
Bela foi a morte e cintilante a cavalgada.
Do pó destes varões o altar nasceu.
Em vez do pranto, o seu emblema foi a guerra.
Com sangue a glória se escreveu, com lágrima.
Não vão gastá-la os tempos, nem bolores.
Esta sepultura gloriosa guarda
A fama helena em toda terra, tal
Como Leônidas de Esparta a mereceu:
Qual signo de ingente valentia,
E de um destino bravo, imperecível.

(Diehl 5)

Tradução: Antônio Medina Rodrigues.

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