Menino do vinho
tu que serves o velho Falerno
enche meu copo do mais amargo:
é a lei de Postúmia,
professora de orgia, uva
mais bêbada que as uvas bêbadas.
Água, ninfa insípida,
sai daqui
- fora! -
linfa
corruptora do vinho. Te manda
para a banda dos austeros.
Aqui
só o puro Tioniano.
[Tradução: Haroldo de Campos]
Menino que vertes velhos Falernos,
me serve, ministro, taças amargas,
que a lei de Postúmia, a mestra, requer,
mais bêbada que uva em mosto embebida.
Fora daqui, águas, ide bem longe
–Ruína do vinho – junto aos severos
Migrai, que este é puro néctar de Baco.
[Tradução: João Ângelo Oliva Neto]
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