Pela onda extraviado,
e em Salmidesso, nu,
na mais negra noite os trácios tufocomados
o peguem e aí se farte de muitos males
o pão escravo comendo
hirto e frio do fluxo marinho
muitas algas lhe escorram
lhe batam os dentes como um cão sobre a boca
caído e extenuado
à beira d'água vomitando a onda.
Isso eu queria ver,
que ele me ofendeu, aos pés calcou as juras,
ele que antes era amigo.
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