Podeis chorar, ó Vênus, ó Cupidos,
e quantos homens mais sensíveis vivam:
Morreu o pássaro de minha amiga,
o pássaro, delícias da menina,
que bem mais que seus olhos ela amava,
pois era mel e tanto a conhecia
quanto a filha conhece a própria mãe
e de seu colo nunca se movia
mas saltitando em torno aqui e ali
somente a ela sempre pipiava.
Agora vai por via escura lá
de onde, dizem, ninguém voltou jamais.
Ah! malditas, vós, trevas más do Orco
que devorais as belas coisas todas:
um pássaro tão belo me roubastes.
Ah, que maldade! Ah, pobre passarinho!
Por tua culpa os olhinhos dela estão
vermelhos e inchadinhos de chorar.
(Tradução de João Angelo Oliva Neto)
e quantos homens mais sensíveis vivam:
Morreu o pássaro de minha amiga,
o pássaro, delícias da menina,
que bem mais que seus olhos ela amava,
pois era mel e tanto a conhecia
quanto a filha conhece a própria mãe
e de seu colo nunca se movia
mas saltitando em torno aqui e ali
somente a ela sempre pipiava.
Agora vai por via escura lá
de onde, dizem, ninguém voltou jamais.
Ah! malditas, vós, trevas más do Orco
que devorais as belas coisas todas:
um pássaro tão belo me roubastes.
Ah, que maldade! Ah, pobre passarinho!
Por tua culpa os olhinhos dela estão
vermelhos e inchadinhos de chorar.
(Tradução de João Angelo Oliva Neto)
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