<Δίκης>, θυμίαμα λίβανον.
Ὄμμα Δίκης μέλπω πανδερκέος, ἀγλαομόρφου,
ἣ καὶ Ζηνὸς ἄνακτος ἐπὶ θρόνον ἱερὸν ἵζει
οὐρανόθεν καθορῶσα βίον θνητῶν πολυφύλων,
τοῖς ἀδίκοις τιμωρὸς ἐπιβρίθουσα δικαία,
ἐξ ἰσότητος ἀληθείαι συνάγουσ' ἀνόμοια·
πάντα γάρ, ὅσσα κακαῖς γνώμαις θνητοῖσιν ὀχεῖται
δύσκριτα, βουλομένοις τὸ πλέον βουλαῖς ἀδίκοισι,
μούνη ἐπεμβαίνουσα δίκην ἀδίκοις ἐπεγείρεις·
ἐχθρὰ τῶν ἀδίκων, εὔφρων δὲ σύνεσσι δικαίοις.
ἀλλά, θεά, μόλ' ἐπὶ γνώμαις ἐσθλαῖσι δικαία,
ὡς ἂν ἀεὶ βιοτῆς τὸ πεπρωμένον ἦμαρ ἐπέλθοι.
Da Justiça, Fumigação: Olíbano
Ao Olho da Justiça eu canto e danço, onividente esplêndida forma,
que se senta no sagrado trono do soberano Zeus
e do céu contempla a vida das muitas tribos mortais;
vingador contra injustos extravasando justiça,
equânime fazendo a verdade confrontar os dissídios.
Tudo quanto em maus juízos, difícil de julgar, acorre
aos mortais com iníquos desígnios desejosos de mais,
tu, apenas tu, calcas aos pés e a justiça despertas:
Tu és inimiga de injustos e benévola amparas os justos.
Eia, Deusa, vem, com justiça, pelos nobres pensamentos
sempre, até que me chegue a hora fatal da morte.
[Tradução: Rafael Brunhara]
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