sexta-feira, julho 19, 2013

Álcman - Fragmento 26 (PMG)

26  Antígono de Cáriston, Coleção de Histórias Maravilhosas

Τῶν δὲ ἀλκυόνων οἱ ἄρσενες κηρύλοι καλοῦνται· ὅταν οὖν ὑπὸ τοῦ γήρως ἀσθενήσωσιν καὶ μηκέτι δύνωνται πέτεσθαι, φέρουσιν αὐτοὺς αἱ θήλειαι ἐπὶ τῶν πτερῶν λαβοῦσαι. καὶ ἔστι τὸ ὑπὸ τοῦ Ἀλκμᾶνος λεγόμενον τούτῳ συνῳκειωμένον· φησὶν γὰρ ἀσθενὴς ὢν διὰ τὸ γῆρας καὶ τοῖς χοροῖς οὐ δυνάμενος συμπεριφέρεσθαι οὐδὲ τῇ τῶν παρθένων ὀρχήσει·

οὔ μ' ἔτι, παρσενικαὶ μελιγάρυες ἱαρόφωνοι,
γυῖα φέρην δύναται· βάλε δὴ βάλε κηρύλος εἴην,
ὅς τ' ἐπὶ κύματος ἄνθος ἅμ' ἀλκυόνεσσι ποτήται
νηδεὲς ἦτορ ἔχων, ἁλιπόρφυρος ἱαρὸς ὄρνις.

Os alcíones machos são chamados Cérilos. Quando eles ficam fracos por causa da velhice e não são mais capazes de voar, as fêmeas da espécie pegam-nos e levam sobre suas asas. O que é contado por Álcman está associado a isso, pois ele se diz sem forças por causa da velhice e incapaz de acompanhar os coros e a dança das moças:

Não mais, melodiosas moças de ardente canto,
podem os membros levar-me; ei, ei, fosse eu um alcião,
que sobre a flor das ondas com alcíones voa,
coração sem pranto, ave sagrada, azul da cor do mar!

[Tradução de Rafael Brunhara]

Outras traduções:

José Cavalcante de Souza:
http://www.primeiros-escritos.blogspot.com.br/2009/10/alcman-26-dav.html
Leonardo Antunes:
http://neolympikai.blogspot.com.br/2011/11/alcman-fr-26.html
Péricles Eugênio da Silva Ramos:
http://primeiros-escritos.blogspot.com.br/2008/03/lcman-fr26-pmg.html




Nenhum comentário: