quinta-feira, julho 31, 2008

Mimnermo e Sólon

MIMNERMO
Que sem doenças e árduos sofrimentos
aos sessenta anos me venha a hora fatal da morte.

SÓLON
Mas se ainda agora me ouvisses, destrói esse verso
e não tenhas inveja porque pensei melhor do que tu:
muda o teu poema, ó doce cantor, e canta assim:
"aos oitenta anos me venha a hora fatal da morte"
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Que a morte não me chegue sem lágrimas, mas aos amigos
possa deixar, quando morrer, dores e gemidos.
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Envelheço mas aprendendo sempre muitas coisas.

Tradução de Sólon: Gilda N.M. de Barros

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