Em pessoa, um arauto, vim da amável Salamina,
apresentando em lugar do discurso uma canção, o adorno de meus versos.
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Fosse eu, então, cidadão de Folegrando ou de Sicina,
e não um ateniense, a pátria mudando;
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logo este rumor correria entre os homens:
"Este é um homem da Ática, um dos desertores de Salamina".
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Vamos a Salamina, combater pela ilha encantadora,
afastando essa vergonha difícil de suportar.
Tradução: Gilda N.M. de Barros in: Sólon de Atenas, a cidadania antiga. SP: Humanitas, 1999.
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