ἦλθε δ᾽ ἐπὶ ψυχὴ Θηβαίου Τειρεσίαο
χρύσεον σκῆπτρον ἔχων, ἐμὲ δ᾽ ἔγνω καὶ προσέειπεν·
διογενὲς Λαερτιάδη, πολυμήχαν᾽ Ὀδυσσεῦ,
τίπτ᾽ αὖτ᾽, ὦ δύστηνε, λιπὼν φάος ἠελίοιο
ἤλυθες, ὄφρα ἴδηι νέκυας καὶ ἀτερπέα χῶρον;
ἀλλ᾽ ἀποχάζεο βόθρου, ἄπισχε δὲ φάσγανον ὀξύ,
αἵματος ὄφρα πίω καί τοι νημερτέα εἴπω.
(...)Aproximou-se a alma do tebano Tirésias
portando cetro áureo, reconheceu-me e proferiu:
“Laertíade divino, multi-ardiloso Odisseu,
Por que enfim tu mesmo, ó miserável, tendo deixado a luz do sol,
Vieste para ver cadáveres e a região infeliz?
Mas aparta-te da fossa, afasta afiado gládio,
Para que eu beba do sangue e diga-te palavras infalíveis”
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