1319-1322
Menino, já que a Cípris te dá ardente graça,
que teu porte aos moços todos concerne,
ouve estes versos e põe no coração minha graça,
ciente do quão árduo é ao homem suportar o amor.
1323-1326
Ciprogênia, cessa-me os suplícios, dissipa-me anseios
que devoram o coração, volta-me para a alegria:
cessa os maus cuidados, dá ao meu coração alegre,
findado o apogeu da juventude, atos de prudência.
1327-1328
Menino, enquanto tiveres queixo implume, nunca deixarei
de cortejá-lo, inda que morrer seja meu destino.
1335-1336
Feliz, quem ama se exercitar e quando vai
p’ra casa, dorme o dia todo com um belo menino
(Tradução de Rafael Brunhara)
Nenhum comentário:
Postar um comentário