<Ζεφύρου>, θυμίαμα λίβανον.
Αὖραι παντογενεῖς Ζεφυρίτιδες, ἠεροφοῖται,
ἡδυπνοοι, ψιθυραί, † θανάτου ἀνάπαυσιν ἔχουσαι,
εἰαριναί, λειμωνιάδες, πεποθημέναι ὅρμοις,
σύρουσαι ναυσὶ τρυφερον †ὅρμον, ἠέρα κοῦφον·
ἔλθοιτ' εὐμενέουσαι, ἐπιπνείουσαι ἀμεμφεῖς,
ἠέριαι, ἀφανεῖς, κουφόπτεροι, ἀερόμορφοι.
De Zéfiro, Fumigação: Olíbano
Brisas Zefíreas que tudo engendrais, errantes no ar,
doces sopros, sussurros, tendes o conforto da morte,
vernais Deusas dos prados, desejadas nos portos,
trilhando com naus um abrigo gentil, ó vento sutil,
peço-te: vinde benfazejas, impecáveis soprando sobre nós,
Invisíveis no ar, alígeras e aeriformes.
Tradução: Rafael Brunhara
4 comentários:
Belíssimo! Uma belíssima tradução do grego, numa época em q deuses teciam a alma humana... Acho q devemos aprender mais com os gregos antigos.
Olá, Rafael Brunhara. Você pretende publicar uma edição bilíngue
dos hinos órficos, baseada nas traduções feitas por você?
Oi, Alexandre.
Obrigado pelo comentário e pelo interesse!
Sim, uma edição bilíngue dos Hinos Órficos, acompanhada dos Hinos Homéricos e dos Hinos de Proclo, vai ser publicada ainda esse ano.
Abraço!
Olá novamente, Rafael. Obrigado por responder.
Já há um certo tempo que tenho acompanhado seu blog e fico feliz por saber que você publicará uma edição bilíngue.
Desejo sucesso a você e a sua publicação, e de minha parte tenha certeza de que comprarei seu livro.
Grande abraço.
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