(...) True ease in writing comes from art, not chance,
As those move easiest who have learn'd to dance.
'T is not enough no harshness gives offence,
The sound must seem an Echo to the sense.
Soft is the strain when Zephyr gently blows,
And the smooth stream in smoother number flows;
But when loud surges lash the sounding shore,
The hoarse, rough verse should like the torrent roar (...)
O escrever fácil só com arte é que se alcança,
Como melhor se move o que aprendeu a dança.
Não basta que o poema seja comedido:
Deve o som parecer um eco do sentido.
Maviosa é a música se branda expira a brisa,
E em métrica mais doce o doce rio desliza;
Mas se a vaga vergasta o litoral plangente,
O verso rude e rouco ruge qual torrente.
[Trad. Paulo Vizioli]
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