domingo, fevereiro 03, 2008

Epílogo

Eu quis um dia, como Schumann, compor
um carnaval todo subjetivo:
Um carnaval que o só motivo
fosse o meu próprio ser interior...

Quando acabei - a diferença que havia!
O de Schumann é um poema cheio de amor,
e de frescura, e mocidade...
E o meu tinha a morta morta-cor
da senilidade e da amargura...
- O meu carnaval sem nenhuma alegria!

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