Infeliz Catulo, deixa de loucura
e o que pereceu considera perdido.
Outrora brilharam-te dourados sóis
Quando ias aonde levava a menina
amada por nós como ninguém será;
lá muitos deleites havia que tu
querias bem, e ela não queria mal.
É certo, brilharam-te dourados sóis...
Agora ela não quer: Tu, louco, não queiras
nem busques quem foge nem vivas aflito,
porém duramente suporta, resiste.
Vai,menina, adeus, Catulo já resiste,
não vai te implorar nem à força exigir-te
mas quando ninguém te quiser vais sofrer.
Ai de ti, maldita, que vida te resta?
Pois quem vai te ver? P'ra quem te enfeitarás?
E quem vais amar? De quem dirás que és?
Quem hás de beijar? Que lábios vais morder?
Mas tu, Catulo, resoluto, resiste.
e o que pereceu considera perdido.
Outrora brilharam-te dourados sóis
Quando ias aonde levava a menina
amada por nós como ninguém será;
lá muitos deleites havia que tu
querias bem, e ela não queria mal.
É certo, brilharam-te dourados sóis...
Agora ela não quer: Tu, louco, não queiras
nem busques quem foge nem vivas aflito,
porém duramente suporta, resiste.
Vai,menina, adeus, Catulo já resiste,
não vai te implorar nem à força exigir-te
mas quando ninguém te quiser vais sofrer.
Ai de ti, maldita, que vida te resta?
Pois quem vai te ver? P'ra quem te enfeitarás?
E quem vais amar? De quem dirás que és?
Quem hás de beijar? Que lábios vais morder?
Mas tu, Catulo, resoluto, resiste.
Tradução: João Angelo Oliva Neto
3 comentários:
Belas traduções, em todas as suas variações. Essa rima é pobre, mas só ela.
Belas traduções, em todas as variações. Essa rima é pobre, mas só ela.
Não há rima na poesia latina clássica.
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