A primeira tradução da Odisseia em língua portuguesa foi a de João Félix Pereira (1822-1891), polímata português que também teria traduzido a Ilíada. São poucas as menções a essa tradução e são incertas mesmo notícias a respeito de sua data de publicação e de como foi a sua recepção. A entrada sob seu nome no Dicionário Bibiográfico Português, Tomo Décimo, de 1883, menciona que a tradução era em prosa e supostamente estaria concluída à essa época. Antes de 1883, portanto, não podemos dizer que tínhamos Homero completo em português, e basta ver nesse sentido a agonia e mau humor do polêmico José Agostinho de Macedo (1761-1830) por não conseguir lê-lo em vernáculo...
Segundo a pesquisadora Tâmara Kovacs, que transcreve o trecho do proêmio em "Ensaios e Experiências de Tradução da Ilíada no Oitocentismo Português" (2013, p.11, n.6) a tradução de João Félix Pereira não era em prosa, mas em versos decassílabos. O exemplar consultado pela pesquisadora, na Biblioteca da Unicamp, data de 1891. Deste trabalho que extraímos a passagem que se lerá abaixo.
Em 2007, Donaldo Schüler (1932-), professor emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, publica sua tradução em versos livres, em 3 volumes, pelo selo L&PM Pocket (Porto Alegre: L&PM editores). Também em 2011, Trajano Vieira, professor de grego da Unicamp, publica a sua tradução pela Editora 34. Em 2014, Christian Werner (1970-), professor de grego da Universidade de São Paulo, publica a sua tradução pela Editora Cosac Naify. Sua tradução seria republicada em 2018, juntamente com a Ilíada, pela Editora Ubu. Ainda em 2018, Frederico Lourenço revê sua primeira tradução da Odisseia e a relança em Portugal pela Editora Quetzal. Esta é a mais recente tradução integral em português do poema.
Em 2001, o professor de grego da USP Jaa Torrano (1946-) traduz para o periódico Letras Clássicas n.5, da Universidade de São Paulo, todo o primeiro canto da Odisseia. Breno Sebastiani, professor de grego da Universidade de São Paulo, traduz os 21 primeiros versos do poema em artigo da Revista de tradução Modelo, da UNESP, em 2002. Transcrevo uma tradução inédita de Antônio Medina Rodrigues (1940-2013), ex-professor de grego a Universidade de São Paulo, que circulava entre seus alunos no início dos anos 2000. Na obra Antiga Musa: Arqueologia da Ficção, de 2005, reeditada em 2015, Jacyntho Lins Brandão (1952 -), professor emérito da UFMG, escritor membro da Academia Mineira de Letras, analisa o trecho e oferece uma tradução de sua própria lavra. Em 2018, o professor de grego da USP André Malta (1970 -) publica seu estudo da Odisseia, a obra Astúcia de Ninguém - Ser e não Ser na Odisseia, que traz 8 cantos traduzidos, dentre eles o Canto 1. No artigo "O Homem Complicado" (2019), Rodrigo Tadeu Gonçalves, professor de latim da UFPR, dá uma tradução dos primeiros versos de Homero a partir da celebrada versão inglesa de Emily Wilson. Pude acessar, ainda, uma tradução inédita do poeta e professor de latim da UFPR Guilherme Gontijo Flores (1984 -), uma do professor de latim da UFPB e escritor, membro da Academia Paraibana de Letras Milton Marques Júnior, e uma do poeta, tradutor e crítico literário Matheus de Souza Oliveira Almeida, autor do blog Formas Fixas. Acrescento a tradução do professor da Universidade de São Paulo Adriano Aprigliano, recentemente publicada na página da Editora Syrinx. Também agradeço ao Prof. Fábio P. Cairolli, por me indicar a tradução de Fernando C. de Araújo.
*Atualização: Agradeço à tradutora Denise Bottman por me indicar a tradução de João Félix Pereira e a data de sua tradução (1891). Agradeço à Patrícia Reis Braga pela tradução de Medina.
*Atualização (04/08/2021): incluída a tradução de Sophía de Delos, que verte o hexâmetro dactílico homérico em duplo heptassílabo. A tradução integral do primeiro canto será publicada em breve com o título de Cordel Homérico.
Musa, os trabalhos a cantar me ensina
Do ardiloso varão, que longo tempo,
Agitado, vagou, depois que os muros
Da sagrada Ilión lançou por terra;
Que de distantes e mui vários povos
Viu as cidades, os costumes soube,
E magoas mil curtiu, a propria vida
Por salvar forcejando, e os companheiros
Reconduzir buscando ao pátrio ninho;
Mas por salvá-los se esforçou debalde:
Morte lhes foi seu próprio desatino.
Loucos! a fome, sôfregos, fartaram
No, consagrado ao sol, bovino armento:
Do arrojo em punição, o irado nume
Negou-lhes do regresso o fausto dia.
Parte ao menos de tantas aventuras
Conta-me, ó filho do supremo Jove.
2. João Félix Pereira (1891)
Ó Musa, fala do varão astuto,
que errante andou, após haver prostrado
os sacrossantos muros de Dardânia,
que muitos povos viu e de seus usos
Tomou conhecimento. Mil desgostos
Também sofreu nos mares, ansiando
salvar a vida e assegurar a volta
dos companheiros seus; mas não o alcança,
sem embargo de bons desejos ter.
Morreram vítimas da própria inépcia.
Loucos! dos bois do Sol se alimentaram;
e o mesmo Sol lhes denegou o dia,
em que deviam regressar. Ó deusa, faze
exposição d’algumas destas coisas.
3. Odorico Mendes (1928)
Canta, ó Musa, o varão que astucioso,
Rasa Ílion santa, errou de clima em clima,
Viu de muitas nações costumes vários.
Mil transes padeceu no equóreo ponto,
Por segurar a vida e aos seus a volta;
Baldo afã! Pereceram, tendo, insanos,
Ao claro Hiperiônio os bois comido,
Que não quis para a pátria alumiá-los.
Tudo, ó prole Dial, me aponta e lembra.
4. Eusébio Dias Palmeira e Manoel Alves Corrêa (1938)
Ó Musa, fala-me do solerte varão que, depois de ter destruído a cidade sagrada de Tróia, andou errante por muitas terras, viu as cidades de numerosas gentes e conheceu-lhes os costumes; e, por sobre o mar, sofreu no seu coração aflições sem conta, no intento de salvar a sua vida e de conseguir o regresso dos companheiros. Mas, não obstante o seu desejo, não os salvou, pois pereceram por desatino próprio os insensatos, que devoraram as vacas do sol, filho de Hiperíone, pelo que este não os deixou ver o dia do regresso. Deusa, filha de Zeus, conta-nos a nós também algumas destas empresas, começando por qualquer delas.
5.Carlos Alberto Nunes (1941)
Musa, reconta-me os feitos do herói astucioso que muito
peregrinou, dês que esfez as muralhas sagradas de Troia;
muitas cidades dos homens viajou, conheceu seus costumes,
como no mar padeceu sofrimentos inúmeros na alma,
para que a vida salvasse e de seus companheiros a volta.
Os companheiros, porém, não salvou, muito embora o tentasse,
pois pereceram por culpa das próprias ações insensatas.
Loucos! que as vacas sagradas do Sol Hiperiônio comeram.
Ele, por isso, do dia feliz os privou do retorno.
Deusa nascida de Zeus, de algum ponto nos conta o que queiras.
6. Maria Helena da Rocha Pereira (1959)
Canta-me, ó Musa, o homem fértil em expedientes, que muito vagueou,
depois que destruiu a cidadela sagrada de Tróia,
que viu as cidades de muitos homens e conheceu o seu espírito,
que padeceu, sobre as ondas, muitas dores no seu coração,
em luta pela vida e pelo regresso dos seus companheiros.
Mas a estes não pôde salvá-los, a despeito de seus esforços.
Esses pereceram pela sua própria insensatez
-- loucos! que foram devorar os bois consagrados a Hipérion,
o Sol! Por isso o deus os privou do dia do regresso.
Sobre estes feitos, ó deusa, filha de Zeus, fala-nos,
a nós também, principiando em qualquer altura.
7. G.D.Leoni e Neyde Ramos de Assis (1960)
8. Antônio Pinto de Carvalho (1960)
Canta para mim, ó Musa, o varão industrioso que, depois de haver saqueado a cidadela sagrada de Tróade, vagueou errante por inúmeras regiões, visitou cidades e conheceu o espírito de tantos homens; o varão que sobre o mar sofreu em seu íntimo tormentos sem conta, lutando por sua vida e pelo regresso dos companheiros. Mas, ai! nem assim logrou satisfazer seu desejo de salvá-los: pereceram, em consequência de sua cegueira, os insensatos que devoraram os bois de Hélio Hipérion. O qual os privou do dia do regresso. Deusa, filha de Zeus, conta-nos, a nós também, algumas destas façanhas, começando onde quiseres.
9. Jaime Bruna (1968)
10. Fernando C. de Araújo (1970)
Eis a história de um homem que jamais se deixou vencer. Viajou pelos confins do mundo, depois da tomada de Tróia, a impávida fortaleza. Conheceu muitas cidades e aprendeu a compreender o espírito dos homens. Enfrentou muitas lutas e dificuldades, no esfôrço de salvar a própria vida e levar de volta os companheiros aos seu lares. Fêz o que pôde, mas não consegui salvá-los. Pereceram devido à sua própria loucura, por terem matado e devorado os bois de Hiperion, o Deus-Sol, e este diligenciou para que êles jamais vissem de nôvo seus lares. Ao começar a história, (...)
11. Maria Helena da Moura Neves e Daisi Malhadas (1976)
A vida conta-me, ó Musa, do varão industrioso que tanto
andou errante, depois que a cidadela sagrada de Tróia saqueou,
e de muitos homens visitou as cidades e o espírito conheceu;
que, sobre o mar, angústias sem conta sofreu no coração,
lutando pela própria vida e pelo retorno dos companheiros,
mas nem assim os companheiros salvou, por mais que desejasse;
pois por seu próprio desvario eles pereceram,
os loucos, que os bois de Hélio Hiperião
comeram; e foi este que os privou do dia do retorno.
Desses fatos, a partir de qualquer ponto, ó deusa, filha de Zeus, fala-nos também.
O varão, diz-me, ó Musa, multívio, que por muitas vias
Vagou, após destruir a sacra fortaleza de Tróia;
De muitos homens viu cidades e conheceu a mente,
Muitas dores no alto mar padeceu em seu ânimo,
Agarrado à sua vida e ao regresso dos companheiros;
Mas nem assim salvou os companheiros, querendo-o
Pois por sua estultícia deles mesmos perecerem,
Néscios, que devoraram as vacas do supereunte Sol
E este por sua vez lhes arrebatou o regressário dia.
Disto nos conta, ó Deusa, filha de Zeus, também a nós.
13. Breno Sebastiani (2002)
Narra-me o homem, ó Musa, de muitas facetas, que demasiadamente
vagou, depois que arrasou a sagrada cidadela de Tróia,
e que de muitos homens viu as praças e conheceu a inteligência;
no mar, muitas dores no ânimo ele sofreu
esforçando-se por garantir sua vida e o retorno dos companheiros.
Eles, pois, perecerem por sua própria presunção,
fracalhões que devoraram os bois de Hélio
Hipérion, o qual em seguida privou-os do dia do retorno.
De qualquer dessas coisas, ó deusa filha de Zeus, narra também a nós.
Não salvou estes, entretanto, embora ousasse,
Sol que lhes tirou, por isso, o dia da volta.
15.Frederico Lourenço 1a versão (2003/2011)
Fala-me, Musa, do homem astuto que tanto vagueou,
depois que de Tróia destruiu a cidadela sagrada.
Muitos foram os povos cujas cidades observou,
cujos espíritos conheceu; e foram muitos no mar
os sofrimentos por que passou para salvar a vida,
para conseguir o retorno dos companheiros a suas casas.
Mas a eles, embora o quisesse, não logrou salvar.
Não, pereceram devido à sua loucura,
insensatos, que devoraram o gado sagrado de Hipérion,
o Sol - e assim lhes negou o dia do retorno.
Destas coisas fala-nos agora, ó deusa, filha de Zeus.
16. Jacyntho Lins Brandão (2005/2015)
O guerreiro diz-me, Musa, ardiloso, que muitíssimo
vagou, desde que, de Troia, a sacra cidadela pilhou,
e de muitos homens viu as cidades e o espírito conheceu --
e muitas dores ele, no mar, sofreu em seu ânimo,
lutando por sua vida e pelo retorno dos companheiros --
mas nem assim os companheiros salvou como queria,
pois eles, pela própria insensatez, pereceram,
tolos, que os bois do filho de Hipérion, o sol,
comeram, logo este lhes tirou o dia do retorno.
Disso, desde algum ponto, deusa, filha de Zeus, fala também a nós.
17. Donaldo Schüller (2007)
O homem canta-me, ó Musa, o multifacetado, que muitos
males padeceu, depois de arrasar Tróia, cidadela sacra.
Viu cidades e conheceu costumes de muitos mortais. No
mar, inúmeras dores feriram-lhe o coração, empenhado em
salvar a vida e garantir o regresso dos companheiros. Mas
não conseguiu contê-los, ainda que abnegado. Pereceram,
vítimas de suas presunçosas loucuras. Crianções! Forraram
a pança com a carne das vacas de Hélio Hipérion. Este os
privou, por isso, do dia do regresso. Das muitas façanha,
Deusa, filha de Zeus, conta-nos algumas a teu critério.
18.Trajano Vieira (2011)
O homem multiversátil, Musa, canta, as muitas
errâncias, destruída Troia, pólis sacra,
as muitas urbes que mirou e mentes de homens
que escrutinou, as muitas dores amargadas
no mar a fim de preservar o próprio alento
e a volta aos sócios. Mas seu sobre-empenho não
os preservou: pueris, a insensatez vitima-os,
pois Hélio Hiperiônio lhes recusa o dia
da volta, morto o gado seu que eles comeram.
Filha de Zeus, começa o canto de algum ponto!
19. Christian Werner (2014/2018)
Do varão me narra, Musa, do muitas-vias, que muito
vagou após devastar a sacra cidade de Troia.
De muitos homens viu urbes e a mente conheceu,
e muitas aflições sofreu ele no mar, em seu ânimo,
tentando garantir sua vida e o retorno dos companheiros.
Nem assim os companheiros socorreu, embora ansiasse:
por iniquidade própria, a deles, pereceram,
tolos, que as vacas de Sol Hipérion
devoraram. Esse, porém, tirou-lhes o dia do retorno.
De um ponto daí, deusa, filha de Zeus, fala também a nós.
20. André Malta (2018)
O varão me evoca, Musa || multiforme, que muitíssimo
vagou, depois de pilhar || a sacra pólis de Troia,
e de muitos homens viu || cidades e soube a mente,
e muitas dores no mar || em seu ânimo sofreu,
almejando sua vida || e a volta dos companheiros.
Mas nem assim os salvou,|| apesar de se empenhar,
pois pereceram por causa || dos próprios atrevimentos,
os tolos, que devoraram || vacas do sobrepassante
Sol -- que deles então re-||tirou o dia da volta!
Disso a partir de algo, deusa|| de Zeus, nos fala também.
21. Frederico Lourenço 2a versão (2019)
Fala-me, Musa, do homem versátil que tanto vagueou,
depois que de Tróia destruiu a cidadela sagrada.
De muitos homens viu as cidades e a mente conheceu;
e foram muitas no mar as dores que sofreu em seu coração
para salvar a vida e o regresso dos companheiros.
Pereceram devido às suas próprias loucuras,
tolos, que o gado de Hiperíon, o Sol,
comeram; e este lhes negou o dia do regresso.
Destas coisas, a partir de um ponto qualquer,
ó deusa, filha de Zeus, fala-nos também a nós.
22. Guilherme Gontijo Flores (2019)
O homem conta-me, Musa, do multimodal que por muitos
males passou, arrasando a santa muralha de Troia,
vendo e sabendo de muitas cidades e mentes humanas,
muitas dores sofrendo no mar e dentro do peito
ao proteger seu alento e o retorno de seus companheiros,
sem conseguir salvá-los, por mais que assim desejasse:
pois se perderam pela própria perversidade –
tão pueris que comeram o gado do Sol Hiperônio,
e este por isso então lhes tomou o dia da volta.
Deusa filha de Zeus, começa por um desses pontos.
23. Emily Wilson via Rodrigo Tadeu Gonçalves (2019)
Me conta sobre um homem complicado.
Musa, me conta como ele vagou
perdido, devastando a sacra Troia,
pra onde foi, quem encontrou, a dor
sofrida sobre os mares, e os trabalhos
pra os seus trazer pra casa e se salvar.
Falhou, e eles morreram por seus erros.
Comeram o gado do deus Sol, e o deus
os afastou de casa. Agora, Deusa,
conta essa história para os nossos tempos.
Encontre o início.
24. Milton Marques Júnior (s.d.)
Reconta-me, Musa, sobre o homem de muitas voltas, que em extremo
Errou, depois que destruiu a cidadela sagrada de Troia:
Viu as cidades de muitos homens e conheceu seu pensamento,
Que, sobre o mar, muitas dores sofreu no coração,
Lutando pela sua vida e pelo retorno dos companheiros.
Mas não salvou os companheiros, embora desejando:
Pois pela própria louca presunção deles mesmos pereceram,
Tolos! Os bois do Sol de Hipérion comeram:
Em seguida, o dia do retorno daqueles foi destruído.
Estas coisas, de algum ponto, narra-nos também, Deusa, filha de Zeus.
25. Matheus Oliveira (2020)
O homem, o muitos-atalhos, que passa por muito
tendo pilhado as sagradas muralhas de Tróia,
conta-me, Musa: as cidades e os muitos costumes,
muitos suplícios que no íntimo pena à deriva
salvaguardando o seu ser e o regresso dos sócios.
Quanto esforçasse é em vão, pois não chega a salvá-los:
visto que a própria imprudência aniquila os parceiros,
tão pueris, que o rebanho de Hélio Hiperônio
comem: e assim o deus Sol os afasta de casa.
De onde quiseres, ó Deusa, nos conta também.
Canta
pra gente, mãe Musa,
Macho
solerte erradio
Sofrente,
pós destruir
Sacro
forte Tróia ingente.
De
muitos homens viu centros
E
os sentidos conheceu,
Muitas
dores no imo peito
Padeceu
no Ponto mar,
Por
lhe salvar a viv’alma
E
a volta ânsia dos seus (05)
Companheiros,
qual socorro
Não
conseguiu, bem tentou,
Em
sandices absortos,
Por
própria ação pereceram,
Pois
comeram, insensatos,
Do
sol Hipérion o gado
E
este por fim lhes privou
Do
dia mãe do retorno.
De
um ponto, nume, da história,
Filha
de Zeus, diz conosco. (10)
CHANOCA, Tatiana Alvarenga. O texto pelo avesso: gênese das traduções em português da Ilíada. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2017.
DELOS, Sophía de. Cordel Homérico. Juazeiro do Norte: Editora Perin, 2021.
GONÇALVES, R.T. "Homem Complicado" in Helena, uma revista de ideias, arte e cultura, n.11. Disponível em: http://www.bpp.pr.gov.br/Helena/Noticia/O-homem-complicado (Acesso em 17.07.2020).
HOMERO. Odisseia. Tradução de Antônio Pinto de Carvalho. São Paulo: Difel, 1960.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Manuel Odorico Mendes. Edição e Apresentação de Antônio Medina Rodrigues. São Paulo: EDUSP, 1996.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Frederico Lourenço. Lisboa: Cotovia, 2003.
HOMERO. Odisséia I: Telemaquia..Tradução, introdução e análise de Donaldo Schüler. Porto Alegre, RS: L&PM, 2007.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Frederico Lourenço. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Editora 34, 2011.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 2013.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Christian Werner. São Paulo: Cosac&Naify, 2014.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Christian Werner. São Paulo: Ubu, 2018.
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KOVACS, Tâmara. Ensaios e Experiências de Tradução da Ilíada no Oitocentismo Português. Trabalho de conclusão de curso. São Paulo: FFLCH/USP. 2013.
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SEBASTIANI, B. B.. Uma experiência de leitura e tradução: Odisséia, I, 1-21. Modelo 19, São Paulo, v. 13, p. 92-94, 2002.
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VIALE, Antônio José. Miscelânea Helênico-Literária. Lisboa: Imprensa Nacional. 1868.
5 comentários:
Formidável trabalho de colocar na mesma página tantas traduções desse tão famoso proêmio! Obrigado.
Nossa, adorei isso, vou repassar aos meus alunos. Parabéns pela bela coleta e explanação.
Isso está ficando cada vez mais 'explicado'! Que se 'amplie', para nosso prazer.
Trabalho formidável e muito interessante! Em relação ao proêmio do Frederico Lourenço (2ª edição) não estaria faltando inserir o verso 6 ("Mas nem os companheiros salvou, embora o
quisesse") ?
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