A gula e o sono, o ócio e o prazer,
têm deste mundo a virtude banido,
daí que segue um curso já perdido
o natural costume deste nosso ser:
tão morta está a luz toda do saber
vindo do céu dar à vida um sentido,
que se admira como algo merecido
fazer do Hélicon um rio nascer.
Quem sonha com o louro? Ou o mirto?
- mísera e nua, vai, filosofia; -
diz essa turba ao ganho imundo presa.
Poucos terás contigo nessa outra via:
muito te rogo então, gentil espír'to,
não deixa tua magnânima empresa.
[Trad. José Clemente Pozenato]
têm deste mundo a virtude banido,
daí que segue um curso já perdido
o natural costume deste nosso ser:
tão morta está a luz toda do saber
vindo do céu dar à vida um sentido,
que se admira como algo merecido
fazer do Hélicon um rio nascer.
Quem sonha com o louro? Ou o mirto?
- mísera e nua, vai, filosofia; -
diz essa turba ao ganho imundo presa.
Poucos terás contigo nessa outra via:
muito te rogo então, gentil espír'to,
não deixa tua magnânima empresa.
[Trad. José Clemente Pozenato]
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