domingo, abril 05, 2015

Lucílio - Antologia Grega 11.211

Γραπτὴν ἐν τοίχῳ Καλπούρνιος ὁ στρατιώτης,
ὡς ἔθος ἐστίν, ἰδὼν τὴν ἐπὶ ναυσὶ μάχην,
ἄσφυκτος καὶ χλωρὸς ὁ θούριος ἐξετανύσθη
“Ζωγρεῖτε,” κράξας, “Τρῶες ἀρηίφιλοι.”
καὶ μὴ τέτρωται, κατεμάνθανε καὶ μόλις ἔγνω
ζῆν, ὅτε τοῖς τοίχοις ὡμολόγησε λύτρα.


O soldado Calpúrnio viu na parede o quadro
de uma batalha naval, e como de praxe,
pálido e sem ar, estatelado no chão o valente gritou:
"Tomai-me vivo, Troianos diletos de Ares!"
Averiguou se não fora ferido e a custo reconheceu
estar vivo, quando concordou em pagar resgate à parede.

[Tradução: Rafael Brunhara]

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