domingo, abril 28, 2019

Simônides, fragmento 257 Poltera [579 PMG]

ἐστί τις λόγος
τὰν Ἀρετὰν ναίειν δυσαμβάτοις ἐπὶ πέτραις,
†νῦν δέ μιν θοαν† χῶρον ἁγνὸν ἀμφέπειν·
οὐδὲ πάντων βλεφάροισι θνατῶν
ἔσοπτος, ὧι μὴ δακέθυμος ἱδρὼς
ἔνδοθεν μόληι,
ἵκηι τ' ἐς ἄκρον ἀνδρείας·

Uma história diz
Que Excelência mora em ínvios rochedos
[perto dos Deuses]* a velar por terra sacra:
Mas não aos olhos de todos os mortais
é visível, só para aquele que sua o suor
que morde o coração dentro do peito
e chega ao ápice da coragem:


* Adoto a sugestão de Poltera (2018, p.448) que propõe ἐγγὺς δὲ θεῶν como uma das muitas leituras possíveis para o verso corrompido em grego.

Referência

POLTERA, O. Simonides Lyricus. Testimonie und Fragmente. Basel: Schwabe. 2018. 

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