II. OS CASTELLOS
PRIMEIRO/ULYSSES
O Mytho é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mytho brilhante e mudo -
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos creou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade
E a fecundal-a decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário